31 de dezembro de 2015
Retrospectiva Literária 2015
E pra finalizar nossas retrospectivas, acompanhem agora o que a Pit leu este ano! Vem!!!
Retrospectiva Literária 2015
Olááá! Hora de mais uma retrospectiva! Desta vez, da Natalia!!! Vamos ver o que ela leu este ano?
Retrospectiva literária 2015
Olá, pessoal! Tudo bem com vocês?
Chegamos ao último dia de 2015 e gostaria de agradecer a cada um que passou por aqui ao longo do ano. Cada um que leu nossos posts, deixou um recadinho, nos curtiu nas redes sociais... Enfim, você leitor que esteve conosco ao longo de 2015, o nosso MUITO OBRIGADA! Estamos preparando muitas novidades para o ano que se aproxima...
Enquanto isso, vamos conferir o que nós lemos este ano? Vem!
28 de dezembro de 2015
100 filmes que você precisa ver antes de morrer #10
Olá, tudo bem com vocês?
O Blog voltou e com ele retomamos as indicações de filmes por aqui! Vem!!!
#46 - Uma prova de amor
Sinopse: Sara (Cameron Diaz) e Brian Fitzgerald (Jason Patric) são informados que Kate (Sofia Vassilieva), sua filha, tem leucemia e possui poucos anos de vida. O médico sugere aos pais que tentem um procedimento médico ortodoxo, gerando um filho de proveta que seja um doador compatível com Kate. Disposto a tudo para salvar a filha, eles aceitam a proposta. Assim nasce Anna (Abigail Breslin), que logo ao nascer doa sangue de seu cordão umbilical para a irmã. Anos depois, os médicos decidem fazer um transplante de medula de Anna para Kate. Ao atingir 11 anos, Anna precisa doar um rim para a irmã. Cansada dos procedimentos médicos aos quais é submetida, ela decide enfrentar os pais e lutar na justiça por emancipação médica, de forma a que tenha direito a decidir o que fazer com seu corpo. Para defendê-la ela contrata Campbell Alexander (Alec Baldwin), um advogado que cuidará de seus interesses.
Um filme lindo, comovente, inspirador e de chorar até secar as lágrimas! Tem que gostar muito de drama!!!
#47 - Cazuza - O tempo não para
Sinopse: A vida louca que marcou o percurso profissional e pessoal de Cazuza (Daniel de Oliveira), do início da carreira, em 1981, até a morte em 1990, aos 32 anos: o sucesso com o Barão Vermelho, a carreira solo, as músicas que falavam dos anseios de uma geração, o comportamento transgressor e a coragem de continuar a carreira, criando e se apresentando, mesmo debilitado pela Aids.
Não sei se vale tanto se você não é fã de Cazuza. Eu assisti totalmente influenciada por minha admiração pelo artista, compositor, poeta e pessoa que Cazuza foi. Sendo assim, amei o filme, a interpretação de Daniel Oliveira que entrou com tudo no personagem!
24 de dezembro de 2015
Dia Seguinte (Eliza Alvernaz)
Faltavam poucos minutos para a meia-noite. Poucos minutos para mais um Natal da vida de Alice.
De seu quarto ela observava, pela janela, a tempestade incessante.
Nada parecido com o romantismo dos filmes adolescentes. Não havia flocos de neve, tampouco renas felizes entre uma entrega de presente e outra. Apenas um forte vento, misturado em gotas de chuva que batiam e escorriam no vidro, afastando qualquer pessoa das ruas.
Próximo ao portão de saída, um velho pinheiro apresentava algumas folhas queimadas do sol de antes. Há algum tempo, ele era o primeiro sinal de que o Natal havia chegado, com muitos enfeites, sinos e laços.
Hoje, na cabeceira da cama, um pisca-pisca com algumas luzes falhadas é o que mais se aproxima de uma decoração natalina.
Do andar de baixo, um conhecido “Jingle Bell”. E era este som que embalava as lembranças que vinham à tona naquele momento.
Mesa farta, a família inteira presente, muita conversa e risada - assim era seu Natal de alguns anos atrás.
Ou, pelo menos, a impressão que tinha dele.
A semana inteira que antecedia a data era de preparação.
Separar as bolas coloridas, desembaraçar fios intermináveis, escolher a melhor estrela para o topo da árvore... Cada uma dessas ações sempre fora motivo de diversão! Era a semana mais feliz do ano, nunca tivera dúvidas.
Logo chegavam os primos para correr pela casa com ela e perguntar, insistentemente, a hora da troca de presentes.
Não demorou muito para que percebesse que o Papai Noel era o irmão gordo de seu avô.
Aquele que só aparecia uma vez ao ano, com a típica roupa vermelha, barba falsa e entoando um forçado “ho ho ho”. Mas a expectativa por sua chegada, as surpresas por trás de cada embrulho, e o brilho nos olhos dos menores, contribuíram para que ela seguisse a fantasia por muito tempo.
Em pouco tempo, a casa ficava tão cheia que era preciso algumas cadeiras e mesas emprestadas.
De seus poucos anos e tamanho, Alice não alcançava o que havia por trás de toda essa felicidade compartilhada.
Ano após ano, divertia-se com as cenas rotineiras que cercavam os festejos. As piadas repetitivas de seu tio sobre o pavê, as reclamações de um e outro por alguns pratos que não ficaram de acordo com o gosto pessoal, as orações e rituais individuais... Tudo se misturava e dava o tom necessário à noite!
Nos dias vinte e quatro e vinte e cinco, todos eram felizes ao extremo, amorosos demais e realistas de menos. Mas este último ela, até então, não percebia.
Reunidos em volta da mesa principal, contavam histórias de infâncias vividas, relembravam parentes que já se foram, antecipavam expectativas para as festas do ano seguinte...
Era comum ter de explicar o porquê de separar as frutas cristalizadas do panetone, assim como eram certos os interrogatórios em cima de seu irmão adolescente e suas possíveis namoradas.
E, mesmo sendo possível prever a maior parte do que aconteceria, nada tirava todo aquele brilho natalino!
Com o passar dos anos, a diversão foi perdendo espaço.
As crianças cresceram e ter de trabalhar até quase na hora da Ceia não é nada estimulante.
A maturidade trouxe a sensatez. E esta carrega com ela uma melancolia que não acompanha os desejos.
Aos poucos, foi percebendo intenções por trás de cada cena. Razões, antes subentendidas, eram repentinamente escancaradas.
O Natal era o mesmo. Mas suas certezas mudaram.
Alice sabia que, ao descer as escadas de seu quarto para a sala, encontraria uma realidade que nada se aproximava das noites mágicas que já vivera ali.
As pessoas eram as mesmas, a rotina seguia inalterada. Mas, naquela noite, a alegria aparentemente natural de antes cederia lugar a algumas horas em que as diferenças são postas de lado. Os amores são intensificados e as dores não têm espaço.
Mágoas são esquecidas. Facilmente substituídas por um desejo automático, e quase obrigatório, de perdão.
Dos erros cometidos ao longo do ano, fica apenas a certeza da absolvição que o espírito natalino traz consigo.
Nesse misto de memórias de um passado recente e a chegada de um presente nada encantador, ela tentava entender quando os laços se resumiram a nós.
Já não era possível camuflar a realidade. E convicções muitas vezes não são satisfatórias.
Já não podia contar com as impressões dos tempos de criança. Significados encontravam-se ao avesso e as representações pareciam turvas.
Guardou, então, toda nostalgia no melhor lugar dentro de si e seguiu para alguns abraços e brindes. Sonhando em escrever uma carta, para um Papai Noel que não vem mais, pedindo de volta as sensações de antes e, principalmente, que elas não fossem esquecidas na manhã do dia seguinte.
Texto publicado originalmente na Coletânea "Presente do Céu", pela Editora Interagir - 2014.
Sobre o Autor:
![]() | | Eliza Alvernaz | Twitter - Skoob | Todos os posts do autor Pedagoga, especialista em Supervisão Escolar e Gestão de Ensino. Leitora compulsiva, libriana desastrada, apaixonada por filmes e séries, viciada em internet e corujas. Mora no interior do Rio de Janeiro, mas não desiste de ganhar e mudar o mundo! |
22 de dezembro de 2015
Resenha | O Meu Pé de Laranja Lima (José Mauro de Vasconcelos)
Título: O Meu Pé de Laranja Lima
Autor: José Mauro de Vasconcelos
Editora: Melhoramentos
Número de páginas: 195
Sinopse: O Meu Pé de Laranja Lima Retrata a história de um menino de seis anos chamado Zezé, que pertencia a uma família muito pobre e muito numerosa. Zezé tinha muitos irmãos, a sua mãe trabalhava numa fábrica, o pai estava desempregado, e como tal passavam por muitas dificuldades, pelo que eram as irmãs mais velhas que tomavam conta dos mais novos; por sua vez, Zezé tomava conta do seu irmãozinho mais novo, Luís. Ao longo da história vão acontecendo vários episódios na vida deste menino, uns mais alegres, outros mais tristes, que nos transmitem uma grande lição de vida e do modo como agir perante diversas situações, pois apesar de ter apenas cinco anos, Zezé já tinha atitudes que qualquer criança comum nunca teria, fazendo-nos então pensar um pouco à cerca de nós mesmos e das nossas atitudes perante determinadas situações.
19 de dezembro de 2015
Joga pedra na Geni!
Se
você possui alguma rede social ou, ainda, um amigo que possua, tomou
conhecimento do caso de Fabíola, seu marido, o amigo e o cinegrafista.
Se
por algum motivo você perdeu tudo isso (talvez estivesse em coma, porque só
assim para ficar livre disso), farei um breve resumo:
Uma
mulher casada, adulta, foi flagrada pelo marido e um amigo saindo de um motel
com outro cara, também casado, e também adulto e, por acaso, amigo do casal.
Faço
questão de ressaltar que todos os envolvidos eram adultos para que fique bem
claro que todos eram conscientes do que estavam fazendo.
Fabíola
traiu o marido. O motivo? Não sabemos, e não devia nos interessar. Léo (o
amigo) traiu a esposa. O motivo? Não devia fazer a menor diferença.
Não
vou fazer ode à traição. Este não é um artigo em defesa de quem trai. Tampouco
tentarei achar argumentos a favor deste ato. O que eu penso, e me estimulou a
escrever aqui, é que traição em um, ou dois, casamentos, só deveria interessar
aos envolvidos no imbróglio. Mas não é o que aconteceu. E vem acontecendo e
crescendo na mesma proporção que crescem as redes sociais.
O
"caso Fabíola" caiu nas redes e viralizou de tal forma que qualquer
pessoa, em qualquer canto do país, com certeza sabe do que se trata. E com o
conhecimento do caso, vêm as opiniões, ataques, defesas ...
Cada
um toma seu partido, os juízes do facebook apontam e dão seus veredictos. Os
advogados acusam, outros defendem. Discutem, debatem... A vida alheia.
E
o mais surreal: No vídeo, há um "cinegrafista" que a todo minuto
incita à violência, expõe Fabíola, insiste em que ela mostre o rosto para a
câmera. E há um marido, revoltado, agressivo, que puxa o cabelo da esposa traidora, difere tapas, e destrói, o
quanto consegue, o carro do amigo traidor.
Mas nada disso importa. Não estamos nas redes sociais julgando a agressão,
nem a destruição do carro, do celular... Também não importa que Léo também
fosse casado. Afinal, homens estão certos em traírem suas esposas, né? Comum...
Em dado momento, o cinegrafista até diz: "tanta
piranha, Léo..." Claro, ele poderia ter escolhido qualquer uma para
trair sua esposa. Lamentável que tenha escolhido a mulher do amigo.
Mas
nada disso importa. O que foi julgado nos tribunais virtuais foi a conduta de
Fabíola.
Puta.
Traidora. Safada. Piranha.
Estes
foram alguns dos milhares adjetivos que ela ganhou nos últimos dias. Ninguém se
importou se ela tem uma mãe, uma avó... Ninguém se importou se ela tem filhos
que talvez possuam celular e receberão um desses vídeos ou inúmeros memes com a
foto da mãe.
Ninguém
se importou que ela foi agredida. Exposta. Humilhada.
Falta
amor. Falta empatia.
Vi
pessoas encontrando justificativa para a reação do marido. Outras aplaudindo
"Leo".
Afinal, ela deve ter "esfregado na cara dele" e ele,
"como bom homem, teve que pegar".
Vi
de tudo. Mas um "tudo" que recai apenas em cima de Fabíola. A única
errada da história.
Mais uma Geni, em pleno 2015.

Sobre o Autor:
![]() | | Eliza Alvernaz | Twitter - Skoob | Todos os posts do autor Pedagoga, especialista em Supervisão Escolar e Gestão de Ensino. Leitora compulsiva, libriana desastrada, apaixonada por filmes e séries, viciada em internet e corujas. Mora no interior do Rio de Janeiro, mas não desiste de ganhar e mudar o mundo! |
22 de setembro de 2015
Resenha | Primo Basílio - Eça de Queiroz
Título: O primo Basílio
Autor: Eça de Queiroz
Editora: Saraiva
Número de páginas: 464
8 de setembro de 2015
Resenha | Em Busca de Cinderela (Colleen Hoover)
Título: Em Busca de Cinderela
Autor: Coleen Hoover
Editora: Galera Record
Número de páginas: 160
Número de páginas: 160
4 de setembro de 2015
Resenha | Fahrenheit 451 (Ray Bradbury)
Título: Fahrenheit 451
Autor: Ray Bradbury
Editora: Biblioteca Azul
Número de páginas: 216
Sinopse: Imagine uma época em que os livros configurem uma ameaça ao sistema, uma sociedade onde eles são proibidos. Para exterminá-los, basta chamar os bombeiros - profissionais que outrora se dedicavam à extinção de incêndios, mas que agora são os responsáveis pela manutenção da ordem, queimando publicações e impedindo que o conhecimento se dissemine como praga. Para coroar a alienação em que vive essa nova sociedade, as casas são dotadas de televisores que ocupam paredes inteiras de cômodos, e exibem "famílias" com as quais se pode dialogar, como se estas fossem de fatos reais. Este é o cenário em que vive Guy Montag, bombeiro que atravessa séria crise ideológica. Sua esposa passa o dia entretida com seus "parentes televisivos", enquanto ele trabalha arduamente. Sua vida vazia é transformada quando ele conhece a vizinha Clarisse, uma adolescente que reflete sobre o mundo à sua volta e que o instiga a fazer o mesmo. O sumiço misterioso de Clarisse leva Montag a se rebelar contra a política estabelecida, e ele passa a esconder livros em sua própria casa. Denunciado por sua ousadia, é obrigado a mudar de tática e a buscar aliados na luta pela preservação do pensamento e da memória. Um clássico de Ray Bradbury, "Fahrenheit 451" é não só uma crítica à repressão política mas também à superficialidade da era da imagem, sintomática do século XX e que ainda parece não esmorecer..
2 de setembro de 2015
Resenha | Sem Esperança (Colleen Hoover)
Título: Sem Esperança
Autor: Coleen Hoover
Autor: Coleen Hoover
Editora: Galera Record
Número de páginas: 320
Sinopse: Assombrado pela culpa e pelo remorso por não conseguir salvar Hope nem Less, Holder desenvolveu uma personalidade agressiva. Mas, quando finalmente se depara com Hope depois de tantos anos, não poderia imaginar que o sofrimento seria ainda maior após o reencontro. Em Sem Esperança, Holder revela como os acontecimentos da infância de Hope, que agora se chama Sky, afetaram sua vida e sua família, fazendo-o buscar a própria redenção na possibilidade de salvá-la. Mas é apenas amando Sky que ele finalmente será capaz de começar a se reconciliar com si mesmo.
1 de setembro de 2015
Resenha | A Metamorfose (Franz Kafka)
Título: A Metamorfose
Autor: Franz Kafka
Editora: Companhia das Letras
Número de páginas: 102
Editora: Companhia das Letras
Número de páginas: 102
Sinopse: A metamorfose é a mais célebre novela de Franz Kafka e uma das mais importantes de toda a história da literatura. O texto coloca o leitor diante do caixeiro-viajante Gregor Samsa, transformado em inseto monstruoso. A história é narrada com um realismo inesperado, que associa o senso de humor ao que é trágico, grotesco e cruel na condição humana.
30 de agosto de 2015
100 filmes que você precisa ver antes de morrer #9
Olá, tudo bem com vocês? Como estão de final de semana?
Domingo é bom pra se jogar debaixo da coberta, fazer uma pipoca fresquinha e curtir um filme atrás do outro, né?
Por isso, gostamos de trazer algumas dicas pra vocês por aqui... Hoje trago mais cinco indicações de filmes que eu amo e acho que todo mundo deveria dar uma oportunidade! Vamos conferir?
29 de agosto de 2015
Aquela dos 30 - Filmes que não valem a pena!
Olá, tudo bem com vocês?
Depois de um tempo sem atualizar essa coluna que tanto adoramos, voltamos!!!
Hoje vamos conhecer 30 filmes que consideramos totalmente dispensáveis.
Vem!!!
Resenha | O Sócrates Real (Rogério Hetmanek)

Título: O Sócrates Real
Autor: Rogério Hetmaneck
Editora: Ponto Vital
Número de páginas: 165
Sinopse: Você Sabe? Que Sócrates não existe como personagem histórico ou real por não ter deixado nada escrito? Que, ao dizer sei que não sei, ele revelou um autêntico saber? Que ele identificou na alma do ser humano o eu racional, com capacidade de entender a razão da própria existência? Que a célebre fraseconhece-te a ti mesmo não foi criada por Sócrates? E que ele deu a esta frase uma inédita interpretação? Que para Sócrates a busca do conhecimento daverdade é que justifica a existência da filosofia? Que existe grande diferença entre o que é a verdade para cada um e o que é a verdade como conceito universal? Sabe o porquê de Sócrates ter sido reconhecido pelo Oráculo de Delfos como o homem mais sábio de sua época? Nesta obra você te acesso as razões destes e de outros questionamentos, e conhecerá os fundamentos que justificam o lançamento de O Sócrates Real.
28 de agosto de 2015
1 filme por semana 30/54: A Princesinha
Sinopse: 1914, Simla,
Índia. Sara Crewe (Lisel Matthews) é uma garota inglesa que vivia feliz, apesar
de ser órfã de mãe. Quando eclodiu a 1ª Guerra Mundial seu pai, o capitão Crewe
(Liam Cunningham), que pertencia ao exército inglês, tem que ir para a guerra.
Porém antes vai a Nova York para deixar Sara num luxuoso internato para moças,
no qual a mãe dela já estudara e que é administrado agora com mão de ferro pela
Srta. Minchin (Eleanor Bron). A Srta. Minchin fica incomodada com a
criatividade de Sara, que logo cativa a maioria das garotas. Um dia o Sr.
Barrow (Vincent Schiavelli), o advogado do pai de Sara, chega no colégio para
dizer que não haveriam mais pagamentos, pois o pai de Sara tinha morrido em
combate. Minchin então faz Sara trabalhar como uma criada, para pagar sua
estada ali.
26 de agosto de 2015
Oz – Mágico e Poderoso - Especial Infantil
Imagino que todos que são apaixonados por O Mágico de Oz, tiveram a mesma reação que eu, quando descobriram que a Disney traria a terra de Oz para as telas com os recursos tecnológicos que temos hoje. Mais surtos psicóticos quando descobrimos que não seria um remake, mas a história antes da história. Por fim, a ansiedade tomou conta quando ouviu-se falar que, Oz – Mágico e Poderoso, seria um filme que contaria a história de Oscar Diggs, um mágico farsante do Kansas, que após fugir de um circo, cai na Terra de Oz e mal sabia que se transformaria em O Mágico de Oz.
O Mágico de Oz - O Filme - Especial Infantil - 1 filme por semana: 29/54
Lançado em 18 de Setembro de 1939, dirigido por Victor Fleming e estrelado por Judy Garland, O Mágico de Oz é um filme baseado no livro homônimo de L. Frank Baum.
Dorothy mora no Kansas com sua tia Em e seu tio Henry. A menina possui um cachorro chamado Totó. Um dia, uma vizinha rica, chega na casa da menina acusando o cachorro de entrar em sua propriedade e quer levá-lo embora. Depois de apresentar um documento, a mulher consegue levar o cachorro que foge e volta para os braços de Dorothy.
24 de agosto de 2015
Resenha | O Mágico de Oz (L. Frank Baum)
Título: O Mágico de Oz
Autor: L. Frank Baum
Editora: Zahar
Número de páginas: 224
Sinopse: O Mágico de Oz - "Quando estava na metade do caminho, ouviu-se um grito fortíssimo do vento e a casa sacudiu com tanta força que Dorothy perdeu o equilíbrio e caiu sentada no chão. E então uma coisa muito estranha aconteceu. A casa rodopiou duas ou três vezes e começou a levantar voo devagar, Dorothy teve a sensação de que subia no ar a bordo de um balão." Um ciclone atinge a casa onde Dorothy vive com os tios e ela e seu cachorro Totó são levados pela ventania e param na Terra de Oz. Por lá, Dorothy faz novos amigos - o Espantalho, o Lenhador de Lata e o Leão Covarde -, encara perigos, vive histórias fantásticas e precisa enfrentar seus próprios medos. Depois de tantas aventuras, a menina descobre que seus Sapatos de Prata têm poderes mágicos e podem levá-la para qualquer parte. Mas não existe melhor lugar no mundo do que a própria casa.
Um clássico indiscutível para todas as idades.
23 de agosto de 2015
Peter Pan - Filme Disney - Especial Infantil
Sinopse: No clássico
do autor James Matthew Barrie, o menino que se recusa a crescer convida Wendy
Darling e seus irmãos João e Miguel a voar (com a ajuda do pó mágico da fada
Sininho) até a Terra do Nunca, um mundo de fantasia onde vivem sereias, Meninos
Perdidos e o arqui-inimigo de Peter Pan, o pirata Capitão Gancho. Após
participar de fantásticas aventuras Wendy decide voltar para casa, mesmo
correndo o risco de perder seu primeiro amor para sempre...
Que filme lindo! Tô mais encantada
com a história e muito feliz com a maneira como ela foi contada nesse filme da
Disney. Primeiro porque é muito próximo do livro. Então, para quem conhece a
vida de Peter Pan através do desenho, terá uma noção mais ampla da história
mesmo do Peter. Segundo porque foi muito bem feito o filme. Os efeitos, o
elenco e o desenvolver da história.
Fiquei muito comovida por ter falas
praticamente iguais as do livro, o que aproxima ainda mais o filme do livro e
traz mais veracidade para o que está sendo contado. Teve muitas horas em que
lembrei mesmo do livro e foi como se eu tivesse relendo e novamente imaginando
as situações e personagens.
Por ser filme, a Naná, por exemplo,
não ficou tão próxima, pois, afinal, ela é uma cadela, mas em compensação,
achei que a Senhora Darling ficou mais próxima do tom do livro. Infelizmente,
não posso dizer o mesmo do Sr. Darling, Miguel e João.
Mas, para felicidades dos fãs do
enredo, Sininho e Wendy estavam perfeitas no filme. "Vestiram a
camisa" e fizeram o papel certinho. Souberam mostrar bem o jeito, personalidade,
manias das apaixonadas por Peter.
Inclusive, algo que me chamou muita
atenção no filme foi a questão de Peter e Wendy parecerem de fato um casal pré-adolescente
apaixonado. Pois no livro mostra o interesse, mas não chega a ser um quase
romance não, já no filme fica muito claro um sentimento de amor de um casal
jovem, que está descobrindo o que é paixão. Não me incomodo com isso, acho até
que fez o filme ficar mais bonitinho, mas o livro não chega a tanto.
Sobre o Peter Pan, bom, o menino é
lindo e bem como eu imaginava o personagem mesmo. Até algumas caras e bocas que
ele fazia. Só achei essa versão menos prepotente, menos mandão e isso acaba
influenciando na figura Peter Pan, pois mexe com a personalidade que o Barrie
deu para seu personagem principal.
Já o Capitão Gancho, assim como o
desenho, se mostrou completamente vilão, como se ele não tivesse motivos para
não gostar de Peter ou como se não tivesse um lado bom, mesmo que escondido por
baixo de seu gancho. Não vou dizer que muda muito do livro, mas posso reafirmar
que este mostra um Gancho mais humano.
Achei realmente que as mudanças não
mudaram a essência da história, afinal, já defendi aqui várias vezes e vou
voltar a falar: não tem como ser 100% igual. Teve mudanças que até achei
benéficas para o entendimento. Adorei a índia Tigrinha se apaixonar por João e
não por Peter, diminuindo um pouco a bola do menino e ajudando no romance com
Wendy e ciúmes da Sininho.
Indico com certeza. Para quem só
viu o desenho, para quem só leu, para quem leu e viu o desenho. Peter Pan é um
enredo lindo, quanto mais dessa singularidade das crianças, melhor!!
Estou muito ansiosa para o próximo
filme sobre o personagem que sai em Outubro e nos conta como Peter foi parar na
Terra do Nunca. O trailler é incrível e com certeza irei ver e vir aqui contar
o que achei para vocês.
Até Outubro com mais Peter Pan!
Sobre o Autor:
![]() | | Natalia Menezes | Twitter | Todos os posts do autor Amante de futebol, música, filmes e livros, sempre foi apaixonada por histórias, seja lá de qual maneira forem contadas. Ama tanto lidar com o abecedário em forma de frases e parágrafos, que acabou se formando em Letras. |
21 de agosto de 2015
Peter Pan - Desenho Disney - Especial Infantil
Sinopse: Londres. Peter Pan (Bobby Driscoll), o
garoto que se recusa a crescer, espreita a casa dos Darling, pois Wendy
(Kathryn Beaumont), a mais velha dos filhos do casal Darling, crê que ele
exista e já convenceu seus irmãos, João (Paul Collins) e Miguel (Tommy Luske).
Wendy tem certeza disto, pois Peter Pan perdeu sua sombra. Aproveitando a
ausência dos pais de Wendy, ele vai até a casa dela. Após recuperar sua sombra,
Peter Pan ensina a Wendy, João e Miguel o que devem fazer para voar: pensar em
algo bom e usar um pó mágico, que uma pequena fada, Sininho, joga sobre eles.
Peter leva as três crianças para um passeio na Terra do Nunca, uma ilha
encantada que é o lar de Peter, Sininho, os Garotos Perdidos e um maquiavélico
pirata, o Capitão Gancho (Hans Conried), que jurou se vingar de Peter. Gancho
perdeu uma de suas mãos em um duelo com Peter Pan, com ela tendo sido comida
por um crocodilo que agora segue sempre o navio do Capitão Gancho, pois quer
comer o resto. Tudo realmente se complica quando Sininho fica com muito ciúme
de Wendy e quer prejudicá-la.
Eu tinha visto o desenho de Peter Pan faz tanto
tempo, que só lembrava mesmo do Peter e da Sininho. Foi bom rever e lembrar
minha infância. Foi bom também ver como a Disney cresceu com o tempo e, hoje em
dia, os filmes só melhoram, inclusive os que mostram os clássicos.
Peter Pan é um grande clássico infantil. E só de ter
um filme que mostre para mais pessoas essa história, já é válida. É claro que,
como tudo que a Disney produz em desenho, romantiza demais a história, mesmo
assim não perde completamente sua essência, podendo ter uma noção clara da
história de Barrie.
No desenho, senti os pais das crianças diferentes.
Parecem mais tranquilos (se essa for a melhor palavra) do que no filme e achei
também a presença da cadela/babá Naná menos presente. Isso de alguma forma
deixa de mostrar a importância dessa família para história. Os acontecimentos
também são mais breves. Claro, o visual é diferente da escrita. Eu sei! Eu sei!
Mas, por exemplo, o início do filme já é a ida de Peter na casa da família
Darling atrás de sua sombra.
Outro fator muito diferente foram os personagens
Peter, que no filme não parece tão prepotente, o que é de se esperar já que é
um filme da Disney e sempre passa alguma lição, e o Gancho, que no filme é
completamente mau, apesar de ter um lado cômico, que também acredito que a
Disney tenha colocado para chamar mais atenção da história. Até o crocodilo que
quer comer o Capitão Gancho no filme parece um tanto "pastelão".
Os personagens que se mantiveram bem próximos foram os
irmãos Miguel, João e Wendy. Dentro do esperado numa adaptação, eles ficaram
bem próximos. E o Miguel do filme dá vontade de apertar!
Sininho foi outra personagem bem próxima do livro. Ela
continuou a fadinha que ama o Peter, morre de ciúmes de Wendy, que tem seu lado
bom e seu lado ruim. No livro eu imagino pior, mas mesmo assim ainda acho que
não se distanciou muito do texto original.
As aventuras vividas na Terra do Nunca e os Meninos
Perdidos seguem a sequência do livro. O que muda mesmo é como Peter chega ao
barco do Capitão Gancho. Mas isso eu já esperava que mudasse, pois, apesar do
livro ser infantil, a cena não é simples. Até porque temos que ter em mente que
o livro foi escrito em outra época. O final é que tem uma modificada para ficar
com esse ar mais romântico dos desenhos.
Com o papel que a Disney tem, o desenho desempenhou
muito bem. Peter mostrou ser uma criança feliz, que quer sempre ser essa
criança feliz e que vive num lugar de faz de conta chamada Terra do Nunca.
Sobre o Autor:
![]() | | Natalia Menezes | Twitter | Todos os posts do autor Amante de futebol, música, filmes e livros, sempre foi apaixonada por histórias, seja lá de qual maneira forem contadas. Ama tanto lidar com o abecedário em forma de frases e parágrafos, que acabou se formando em Letras. |
20 de agosto de 2015
Resenha | Peter Pan - Especial Infantil
Título: Peter Pan
Autor: J.M. Barrie
Editora: Zahar
Número de páginas: 253
Sinopse: Peter Pan transporta crianças e adultos pra um mundo mágico, povoado pela família Darling e pelos habitantes da Terra do Nunca - Peter Pan, os meninos perdidos, Sininho, o Capitão Gancho e seus piratas...