Sinopse: 1914, Simla,
Índia. Sara Crewe (Lisel Matthews) é uma garota inglesa que vivia feliz, apesar
de ser órfã de mãe. Quando eclodiu a 1ª Guerra Mundial seu pai, o capitão Crewe
(Liam Cunningham), que pertencia ao exército inglês, tem que ir para a guerra.
Porém antes vai a Nova York para deixar Sara num luxuoso internato para moças,
no qual a mãe dela já estudara e que é administrado agora com mão de ferro pela
Srta. Minchin (Eleanor Bron). A Srta. Minchin fica incomodada com a
criatividade de Sara, que logo cativa a maioria das garotas. Um dia o Sr.
Barrow (Vincent Schiavelli), o advogado do pai de Sara, chega no colégio para
dizer que não haveriam mais pagamentos, pois o pai de Sara tinha morrido em
combate. Minchin então faz Sara trabalhar como uma criada, para pagar sua
estada ali.
O meu desafio de hoje
era escrever sobre um filme que me traga boas lembranças e com certeza este
traz. Lembra-me a minha época de escola, a minha infância, afinal, foi
justamente num passeio escolar ao cinema que vi "A Princesinha" pela
primeira vez. Lembro que fiquei tão encantada e feliz com a história, que
quando revi o filme este mês, tive certeza que seria dele que iria falar.
Já vou começar logo com
a grande lição que esse filme traz para todos: esperança. Essa é a grande
lição, mas junto dela tem muito outras como amor ao próximo, alegria e paz. E é
bom poder ver que valores como estes ainda são passados através do entretenimento,
principalmente, quando o público-alvo são crianças. Precisamos mesmo que elas
tenham em mente o amor.
Sara é uma menina que
transborda esse sentimento. Mesmo no sofrimento de viver longe de seu pai,
chamado para a guerra, em um colégio interno e com aos cuidados de uma mulher
sem coração e que só pensa em dinheiro, ela continua sorrindo, tratando todos
bem, inclusive os empregados do colégio e mais especificamente um menina, criança
como ela, mas que precisa trabalhar e tendo fé que seu pai voltará para viverem
juntos novamente.
Seu maior aliado é a
capacidade incrível de manter viva a alegria através das histórias que conta
para suas amigas de escola. Acho isso incrível. Mostra também como podemos
"viajar", aprender, sonhar através das histórias e dos livros. Ou
seja, esse filme deve ser passado para todas as crianças.
Mas, como o bem tem que vencer o mal e como
para chegarmos até lá nada é fácil, Sara passa por momentos horríveis quando
descobre que seu pai morreu na guerra e não tem ninguém para cuidar dela. Pior,
o governo pegou sua herança e ela está na miséria. Nunca entendi porque o
governo pega sua herança se ele tem herdeira, mas... entendo que tinha que ter
um drama para o desenrolar da história.
O que parece seus
piores pesadelos se concretizou: ela virou umas das empregadas da escola. No
entanto, ela cativou tanto que as meninas a procuravam de noite para continuar
escutando suas histórias. Isso acaba aumentando suas esperanças.
Enquanto tudo isso
acontece com ela... bem ao lado do colégio interno tem um senhor cujo filho
também foi para a guerra e está desaparecido. Ao ir ao hospital ver se o solado
que está internado e sem memória é o seu filho, ele se depara com outro homem,
mas incentivado por seu secretário particular, um indiano, ele resolve levá-lo
para casa e cuidar. E advinha quem é? Isso mesmo, o pai da Sara.
Esse indiano é tipo um
guru de tudo, pois ele parece saber que é o pai de Sara e passa a ser bastante frequente
na visão da garota. E é justamente por algo que ele faz que pai e filha voltam
a se reecontrar. Numa cena tensa e emocionante, o pai volta a reconhecer a
filha e a megera do colégio é punida por tanta maldade.
O final, graças a Deus,
é feliz com Sara levando sua amiga, antes empregada do colégio, junto de si
como uma irmã. Ela continuou a mesma menina doce, carinhosa e cheia de
esperança e amor. E deixou esse legado para todas as outras amigas que deixou
no colégio.
Sobre o Autor:
![]() | | Natalia Menezes | Twitter | Todos os posts do autor Amante de futebol, música, filmes e livros, sempre foi apaixonada por histórias, seja lá de qual maneira forem contadas. Ama tanto lidar com o abecedário em forma de frases e parágrafos, que acabou se formando em Letras. |
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