Olá, tudo bem com vocês?
Oito de março é aquele
tradicional dia de ler muitas contradições, machismo e discursos vazios na internet,
jornais, revistas e, claro, nas relações sociais em geral!
Dia de receber mensagens no
trabalho e na caixa de e-mail, ressaltando a beleza, delicadeza e charme da
mulher. Exaltando o quão ela é mulher maravilha em dar conta de todos os
afazeres domésticos e ainda trabalhar fora, ajudando no sustento do lar.
Tudo isso que já estamos
acostumadas e que passamos a vida tentando desconstruir em nós mesmas, nas
amigas, e nos “omi”, claro!
Infelizmente, ainda é
preciso muito para mudar essa realidade. Tanto que provavelmente eu não estarei
viva pra ver. Mas vale a luta, vale a tentativa.
Se não podemos mudar todos
ao nosso redor, que fique a tentativa de, ao menos, criarmos filhos que não
sejam machistas e filhas que não sejam submissas.
Fica a tentativa de ensinar
às amigas ainda não desconstruídas, que elas não precisam competir entre si,
que não precisam se odiar, não precisam tornarem-se rivais, tampouco tentar a
todo custo provar-se superior às outras!
Fica a tentativa de desconstruir falácias e falsas
simetrias.
E que as manas entendam,
cada vez mais, que não precisam enfraquecer a luta da outra para fortalecer a
sua! O patriarcado já se encarrega de fazer isso.
Estamos juntas. Sempre foi
sobre isso!
"Que nada nos limite, que nada nos defina,que nada nos sujeite. Que a liberdade seja nossa própria substância, já que viver é ser livre." (Simone de Beauvoir)
Sobre o Autor:
![]() | | Eliza Alvernaz | Twitter - Skoob | Todos os posts do autor Pedagoga, especialista em Supervisão Escolar e Gestão de Ensino. Leitora compulsiva, libriana desastrada, apaixonada por filmes e séries, viciada em internet e corujas. Mora no interior do Rio de Janeiro, mas não desiste de ganhar e mudar o mundo! |
Você sempre arrasando!! :)
ResponderExcluirSai da alma!!! <3
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